A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual
( The Kinship Body and Spiritual Kinship )
1 Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
2 Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena.
3 Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.
4 Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).
5 Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.
6 Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
7 A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espirito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos.
8 " Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1996.*****************Ingles
NOTE:
Here, an attempt to convey my this text compreencivel friends, brothers from other nascionalidade. I have translated the text by the translator on lin: Frengly, which I am informed, some friends of the poor, this is a great translator, and even better than google translator, but even so, you may still not be a word according to the original content of the text in our language, spoken in Brazil portuges. If you have any questions, write me I would appreciate your comments, or if nescesário is, I correct the text, the translation. Sincerely. is an attempt that my friends, brothers to understand this foreign text, and then I Tradus. J
The Kinship Body and Spiritual Kinship
1 st ties of blood does not necessarily create the bonds among the spirits. The body is of the body, but not of the Holy Spirit because the Spirit existed before the formation of the body. It is not the father who created the Spirit of his son, he does more than provide you with the housing body, meeting him, however, help the intellectual and moral development of the child, to make it progress.
2 The that embody a family, especially as close relatives, are most often, sympathetic spirits, bound by previous relationships, which are expressed by a reciprocal affection in this earthly life.
3But, it may happen are completely strangers to each other such spirits, apart from one another by antipathies also earlier, which translates into the earth by a mutual antagonism, which then acts as their ordeal.
4 It is not the true inbreeding family ties but those of sympathy and communion of ideas, which hold the spirits before, during and after their lifetimes. It follows that two beings born from different fathers may be more siblings by the Spirit, than if they were blood. They can then attract each other, look, feel happy when together, while two consanguineous brothers can repel each other, as seen every day: moral problem that only the Spirit could solve the plurality of existences (Chapter IV, .13).
5 There are therefore two kinds of families: families by family ties and spiritual bonds by the body. Durable, are strengthened by the first purification and are perpetuated in the spirit world, through the various migrations of the soul, the latter, as fragile as the matter die out over time and often dissolve morally, already in existence today.
6 That's what Jesus would make sense, telling his disciples: Here are my mother and my brothers, that is, my family ties by the Spirit, for whoever does the will of my Father in heaven is my brother sister and mother.
7 The hostility he moved his brothers to think clearly expressed in the narrative of St. Mark, who says they have the purpose of seizing the Master, under the pretext that he had lost his mind. Informed of their arrival, knowing the feelings they harbored about him, it was natural that Jesus said, referring to his disciples, the spiritual point of view: "Behold my true brothers.
8 While you were in the company of his mother, he generalizes the teaching that there is no way implies that you want to declare that his mother after the body was nothing to him as a spirit, that he deserved only indifference. Adequately proved the opposite in many other circumstances. Allan Kardec. From the book: The Gospel According to Spiritism. 112 edition. Chapter XIV, no.8. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: FEB. 1996.
Jota Pedroso, Brazil
Nenhum comentário:
Postar um comentário